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Recuperação de Áreas Degradadas

Tudo o que você precisa saber sobre a revitalização das áreas degradadas.


Antes de adentrarmos no tema é necessário definir o conceito de “Áreas Degradadas”, o que são essas áreas? São locais que, após sofrerem danos físicos, químicos e biológicos, tiveram os seus meios de regeneração biótica eliminados, juntamente com a vegetação. Uma área degradada possui distúrbios causados por ações humanas, sendo, assim, apresenta baixa capacidade de ser regenerada para sua forma natural. Logo é importante salientar que áreas degradadas podem ser recuperadas sem ser necessariamente igual à seu ecossistema original e sim restauradas a uma condição parecida a de sua origem.


Devido a sua extrema importância a recuperação de áreas degradadas encontra respaldada na Constituição Federal de 1988:


“Art 2º – A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:

VIII – recuperação de áreas degradadas”.

Pesquisas sobre recuperação de áreas degradadas são voltadas para a recuperação da funcionalidade ambiental do local com base em espécies que são capazes de crescer sob condições adversas como leguminosas, arbóreas e arbustivas. Essa tecnologia realiza a associação entre planta, rizóbios e fungos micorrízicos, assim a relação entre eles permite um rápido crescimento das espécies, independentemente da disponibilidade de nitrogênio no solo, aumentando a quantidade de matéria orgânica disponível e sua atividade biológica, por meio do aporte de material vegetal via serrapilheira.


Pode-se citar três principais formas de recuperação de áreas degradadas:

  1. Condição da regeneração natural

Este método possui baixo custo e consiste na adoção de medidas para auxiliar no processo de regeneração natural de uma área. Exemplo: cercamento da região, contenção de plantas invasoras, uso de sementes para colonização do local, restrição de herbívoros domésticos para impedir perdas de vegetais, pisoteamento e consequente compactação do solo.

  1. Plantio por sementes

A semeadura direta é uma técnica de plantio que se dá na disposição de sementes diretamente no solo. Para eficácia deste método, o solo deve apresentar condições mínimas que promovam a germinação e desenvolvimento das sementes.

  1. Plantio de mudas

O plantio de espécies arbóreas por meio de mudas nativas promove altos índices de crescimento. Geralmente, após 2 anos, a área degradada já é restabelecida por completo, voltando ao seu equilíbrio.

Algumas observações são necessárias para iniciar um projeto de recuperação de áreas degradadas, entre elas estão o estudo dos remanescentes florestais dos locais a serem reflorestados, levantamento das condições ambientais e as possíveis causas da degradação, escolha do modelo de recuperação, de acordo com os objetivos e características locais: plantio em linhas, alternado, sistemas agroflorestais, escolha das espécies a serem plantadas, tendo como base as características da vegetação original, no modelo de reflorestamento escolhido e nas características locais do ambiente entre outros.


A recuperação de áreas degradadas retoma o ambiente o mais próximo possível ao seu protótipo. Desse modo, para que o projeto tenha êxito, este deve ser elaborado por um profissional que possui conhecimento e habilidades necessárias para garantir a sustentabilidade dos recursos naturais.





Referencial Bibliográfico:


Fonte: Embrapa


Fonte: Cursos CPT


Fonte: Ética ambiental


Fonte: Apostila - Recuperação de áreas degradadas


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